Um antigo presente natalino agita a economia. O subsídio de Natal criado em 1965, na era Vargas, presidente brasileiro que ficou conhecido como o eterno “Pai dos Pobres”. Esse título ficou bem abalado durante a era Lula, mas sim, ainda continua de Getúlio.
O tempo passou e o tal subsídio ganhou o apelido de 13º salário, dinheiro extra ansiosamente aguardado por 11 meses, pela maioria da população. O futuro desse dinheirinho é mais planejado do que a vida de um bebê durante a gestação. Para alguns ele vem como solução para as dívidas adquiridas, para outros como um incentivo para o consumismo desenfreado. Tem alguns que não aguentam esperar e se endividam com os bancos, na ilusão de que estão adiantando seu rico presentinho, esquecendo a tão temida taxa de juros.
Por falar em Natal, vamos pensar no real objetivo da data. Seria para comemorarmos o nascimento de Jesus (mesmo que simbolicamente, já que não se sabe ao certo a data de Seu nascimento). Então o que árvores, enfeites e o consumismo têm a ver?
Nada, não é mesmo? Mas são nessas coisas, que mais da metade dos brasileiros gastam seu 13º salário.
Tudo bem, eu sei que ele aquece a economia e gera muitas vagas temporárias de emprego, não sou contra isso. Só estou te convidando para refletir um pouco sobre o verdadeiro espírito de Natal.
Nessa época cometemos muitos dos sete pecados capitais, vou citar três deles:
A vaidade e, em excesso, não precisamos de todas aquelas roupas, sapatos e tudo mais que compramos e muitos nem usamos;
A inveja, sempre queremos ter uma casa mais enfeitada que a do vizinho, com a maior árvore de natal, com mais luzes, a guirlanda mais bonita e por aí vai;
A gula, não precisamos durante a ceia de três tipos de assados, dois tipos de arroz, cinco tipos de saladas e quatro sobremesas diferentes. A gente se entope de comida na ceia, requentamos no almoço do dia 25 e depois disso, boa parte das coisas já não é tão agradável ao paladar.
Podemos aquecer a economia, mas imbuídos do cristianismo trazido por Jesus. Não precisamos de tanta roupa, nem de tanta comida, nem de tantos enfeites em nossa casa. Escolha uma pessoa carente e o presenteie com roupas e calçados, dê-lhe também uma cesta básica e essa pessoa te dará o maior presente de todos, a gratidão seguido de um sorriso verdadeiro. Verá que para alguém você foi um Papai Noel e que garantiu se não um feliz, um Natal muito melhor.
Jú. Parabéns! Um ótimo artigo para nossa reflexão moral. Beijos!
Mto obrigada!